quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Assassino de John Lennon afirma estar “envergonhado e arrependido”


Declarações de Mark Chapman durante o pedido de liberdade condicional foram reveladas nos EUA
Mark David Chapman afirmou, durante o processo em que pedia liberdade condicional, estar “envergonhado e arrependido” pelo assassinado de John Lennon, informou a agência Associated Press. Chapman teve o pedido negado no dia 12 de agosto, mas só ontem foram divulgados os detalhes do processo.
“Eu reconheço que aquele homem de 25 anos não tinha valor pela vida que estava tirando (...). Sinto que agora, aos 53 anos, desenvolvi um entendimento mais profundo do que é uma vida humana. Eu mudei muito”, afirmou.
Chapman disse aos oficiais que agora entende a gravidade do que fez, “que não afetou apenas Lennon, mas sua esposa e seus filhos”. Ele também repetiu alguns dos argumentos usados nas tentativas de liberdade anteriores, dizendo que “buscava notoriedade e fama para acabar com sentimentos de fracasso” quando matou o ex-Beatle.
Mark Chapman disparou cinco tiros contra Lennon no dia 8 de dezembro de 1980, na frente da esposa do músico, Yoko Ono. A artista plástica chegou a se afirmar contra a liberdade do preso em processos anteriores, mas desta vez, não se pronunciou.
O réu foi condenado a 20 anos de prisão quando se declarou culpado, mas já está há 28 anos em reclusão. Os responsáveis pela avaliação da condicional acreditam que Chapman ainda oferece risco à sociedade.
Esta foi a quinta tentativa do preso de sair em liberdade. Ele poderá tentar novamente em agosto de 2010.

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